✨ Pensamento solto de domingo: Afinar a si mesma ao afiar o outro
- Renata Bitencourt Bestel
- 22 de jun.
- 2 min de leitura

A teoria é linda. Na mente, tudo faz sentido. A gente estuda, entende os traços, compreende o funcionamento da mente… mas é no cotidiano, nos desafios da casa é que a verdade aparece.
Eu ensino sobre traços de caráter, sobre como nosso corpo revela a nossa mente e uso isso pra ajudar outras mulheres a se comunicarem melhor, escolherem seus bastidores, seus palcos e seus rituais de presença. Mas sabe onde eu sou mais desafiada a viver o que ensino? No silêncio da minha casa, com o Lucas (meu marido).
Ele conhece meus talentos e também minhas sombras. Em uma conversa despretensiosa, brinquei imitando seus jeitos metódicos (aquele combo entre o criativo esquizoide e o detalhista masoquista). Ele riu. Depois me imitou de volta. E eu senti, cada gesto, cada frase, como se ele tivesse segurado um espelho na minha frente. E me mostrado com precisão quem eu estava sendo. Me incomodou! Porque era verdade, não sobre quem eu sou na essência, mas sobre como às vezes uso mais as dores dos meus traços do que os meus superpoderes.
Sou uma mulher com traços divididos: oral, rígido, masoquista. Às vezes, quero salvar o mundo. Outras, quero sumir.
E nessa dança de espelhos com quem convive comigo, percebi o quanto o Lucas tem sido meu afinador silencioso. Ele não tenta me mudar, mas me inspira a crescer.
7 coisas que o estar casada com meu marido me ajuda a viver melhor:
Paciência. Ele responde à vida no tempo dele. E isso me desacelera.
Descanso sem culpa. Ele descansa. E eu aprendi que isso também é ser produtiva.
Imaginar mais. Esquizoide, ele viaja nas ideias. E alimenta a minha criatividade.
Constância. Ele é rotina pura. E me lembra que impulso sem direção, esgota.
Simplicidade. Ele escolhe o essencial. E isso me limpa internamente.
Praticidade. Compramos um mop pra agilizar a limpeza (Como isso me ajudou!), pequenos atalhos que libertam.
Leveza. Ele não julga tudo. Vive. E isso silencia a rígida crítica dentro de mim.
Conhecer sua personalidade não é dizer: “eu sou assim, me aceite.” É reconhecer o que pode ser lapidado, a convivência com o outro nos mostra partes que não vemos no espelho. E se você tem olhos para isso… cresce.
A vida vai afinando a gente. Nas conversas, nos reflexos, nas pausas. E, se a gente deixar, cada relacionamento vira uma lente que revela mais de quem somos para além do personagem, da pressa e da performance.
Você não nasceu pra vagar por anos em algo que te apaga. Quando se conecta com quem você é de verdade, seu talento se torna semente e começa a frutificar.
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